quarta-feira, 22 de junho de 2011

Lei Distrital nº 4.451/2009. Regulamenta os Conselhos Tutelares

http://www.mpdft.gov.br/portal/pdf/unidades/promotorias/pdij/Conselhos_Tutelares_no_Distrito_Federal%20lei%20%204451.pdf">

sexta-feira, 12 de novembro de 2010



Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.

Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.

Se todos eles morrerem, eu desabo!

Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.

E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.

Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.

(Vinicius de Moraes)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

ACHADOUROS - MANOEL BARROS*

Acho que o quintal onde a gente brincou é maior do que a cidade. A gente só descobre isso depois de grande. A gente descobre que o tamanho das coisas há que ser medido pela intimidade que temos com as coisas. Há de ser como acontece com o amor. Assim, as pedrinhas do nosso quintal são sempre maiores do que as outras pedras do mundo. Justo pelo motivo da intimidade. Mas o que eu queria dizer sobre o nosso quintal é outra coisa. Aquilo que a negra Pombada, remanescente de escravos do Recife, nos contava. Pombada contava aos meninos de Corumbá sobre achadouros. Que eram buracos que os holandeses, na fuga apressada do Brasil, faziam nos seus quintais para esconder suas moedas de ouro, dentro de grandes baús de couro. Os baús ficavam cheios de moedas dentro daqueles buracos. Mas eu estava a pensar em achadouros de infâncias. Se a gente cavar um buraco ao pé da goiabeira do quintal, lá estará um guri ensaiando subir na goiabeira. Se a gente cavar um buraco ao pé do galinheiro, lá estará um guri tentando agarrar no rabo de uma lagartixa. Sou hoje um caçador de achadouros da infância. Vou meio dementado e enxada às costas cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos [...].

* Memórias Inventadas: a infância. São Paulo: Planeta, 2003

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Academia X boteco



Por que será que é mais fácil freqüentar um bar do que uma academia?
Para resolver esse grande dilema, foi necessário freqüentar os dois (o bar e a academia) por uma semana.
Vejam o resultado desta importante pesquisa:
Vantagem numérica: - Existem mais bares do que academias. Logo, é mais fácil encontrar um bar no seu caminho. *1x0 pro bar.**
Ambiente: - No bar, todo mundo está alegre. É o lugar onde a dureza do dia-a-dia amolece no primeiro gole de cerveja. - Na academia, todo mundo fica suando, carregando peso, bufando e fazendo cara feia. *2x0.**
Amizade simples e sincera: - No bar, ninguém fica reparando se você está usando o tênis da moda.. Os companheiros do bar só reparam se o seu copo está cheio ou vazio. *3x0..*
Compaixão: - Você já ganhou alguma saideira na academia? Alguém já te deu uma semana de ginástica de graça? - No bar, com certeza, você já ganhou uma cerveja 'por conta'. *4x0.*
Liberdade: - Você pode falar palavrão na academia? *5x0*.
Libertinagem e democracia: - No bar, você pode dividir um banco com outra pessoa do sexo oposto, ou do mesmo sexo, problema é seu... - Na academia, dividir um aparelho dá até briga. *6x0.**
Saúde: - Você já viu um 'barista' (freqüentador de bar) reclamando de dores musculares, joelho bichado, tendinite? *7x0.*
Saudosismo: - Alguém já tocou a sua música romântica preferida na academia? É só 'bate-estaca' , né? *8x0.*
Emoção: - Onde você comemora a vitória do seu time? No bar ou na academia? *9x0.*
Memória: - Você já aprontou algo na academia digno de contar para os seus netos? *10x0 pro BAR!!!**
Portanto, se você tem amigos na academia, repasse este e-mail para salvá-los do mau caminho!**
PS: Você já fez amizade com alguém bebendo Gatorade???

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Nobres amigos, amigas e demais companheiros(as),



Primeiramente, gostaria de me desculpar pela demora em me pronunciar. Sei que aqueles que acompanham minha trajetória estavam ansiosos em saber o resultado das eleições que acabamos de concorrer. Confesso que o resultado não foi o esperado. Talvez tenha sido por isso, tive que ter este tempo a mais para me restabelecer e adaptar-me às circunstâncias. De resto, me convencer que minha vida terá um rumo diferente, mas nem por isto menos excitante.
Sei que neste mandato me esforcei ao máximo para dar o que há de melhor em mim, contribui com minhas idéias que considero boas, com minha disposição em ajudar o próximo, e o mais relevante, com humanismo. Mas o inevitável aconteceu justamente no momento em que eu me sentia mais segura e confiante. Penso que não estou só nesta experiência; o inevitável já tocou a vida de muita gente na face da terra. Alguns se recuperaram, outros cederam – mas todos nós já experimentamos o roçar de asas da derrota.
Precisei desse tempo para entender que há coisas que são colocadas em nossas vidas para nos reconduzir ao verdadeiro caminho. Outras surgem para que possamos aplicar tudo que aprendemos. E, finalmente, algumas chegam pra nos ensinar. Só ficou faltando entender alguns momentos difíceis pelo quais passei.
Hoje, ainda assustada com tudo isso, registro que tenho motivação suficiente para seguir colaborando na causa em defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes e continuar celebrando a vida com todos os seus percalços. Foi um aprendizado (que aprendizado!) para mim. Aprendi que para não ver triunfar a nulidade, a injustiça, o rancor, ressentimentos, a inveja, a falta de ética, e as intenções funestas, não posso deixar de caminhar – com minhas incertezas e fraquezas – com pessoas de bem. Essas pessoas são maravilhosas e existem em grande quantidade.
Agradeço as maciças manifestações de solidariedade, carinho, as orações e os pensamentos positivos em torno da minha recondução. Elas me confortaram e me encheram de esperança de dias melhores. Tudo isso me alegra. No entanto, não posso deixar de constatar que as razões da minha não recondução, amigos, não estão associadas a vocês, e sim à fragilidade institucional do CDCA-DF, em especial a Comissão Eleitoral, em elaborar um processo onde prevaleça o respeito, principalmente, aos Direitos da Criança e do Adolescente, que é prioridade absoluta!
Então, amigos não posso esquecer de começar meus agradecimentos, pela primeira eleição. Pela votação a mim credenciada há três anos atrás, que me deu o titulo de Conselheira Tutelar, triênio 2006 a 2009, quero que todos saibam que esta vitória não foi uma conquista particular, e sim coletiva de todos nós que procuramos fazer uma sociedade mais justa, aqui em especial, que os direitos de nossos meninos e meninas sejam reconhecidos e respeitados. Para mim é tamanha a felicidade saber que tenho muitos amigos que me admiram, respeitam e confiam no que faço. Foi muito gratificante para mim estar entre vocês e receber os parabéns e abraços de muitos amigos dizendo pra que eu continue sendo esta pessoa que sempre represento onde quer que eu esteja.
Bem, nessa nova eleição, obtive 432 votos suados, pois quem contribuiu para essa votação expressiva, sabe como foi esse dia. Votos esses que me levaram a primeira suplência, com apenas 05 votos de diferença do 5º colocado . Quero dizer ainda que, valeu apena, valeu apena mesmo, pela experiência obtida, pelo aprendizado que tive, pela participação maciça da comunidade que entendeu e que deu sua contribuição apoiando essa causa tão justa.
Em fim, agradeço imensamente a todos os meus amigos e simpatizantes que votaram e acreditaram em mim. Quero desafiar a todos – e me incluo nesse meio – para que militem e participem mais da política em todas as suas formas. E dizer que, se não como Conselheira, mas de outras formas, continuarei ajudando na construção de uma Capital da República mais justa e desenvolvida para nossas crianças e adolescentes.
Aqui fica também o meu recado, aos cinco conselheiros escolhidos para representar o Gama até 2012, que lutem e não meçam esforços, e nem se curvem diante das dificuldades que poderão enfrentar pela frente.
Mais uma vez, aqui ficam meus agradecimentos imensuráveis!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Eleições para os Conselhos Tutelares do DF (Gama)





Eleições para os Conselhos Tutelares do DF




Dia 04 de Outubro de 2009 das 8 às 17 horas

Locais de votação:

CEM 01 (CG) – EQ 18/21 AE SETOR LESTE

CEF 01 (POLO) – EQ 01/02 AE SETOR NORTE

CEF 08 – QUADRA 02 AE SETOR SUL

EC 06 - EQ 09/19 SETOR OESTE

EC CASA GRANDE – N. RURAL CASA GRANDE

DOCUMENTOS:

TÍTULO DE ELEITOR E RG.

“ (...) Reconhecendo que a criança, para o pleno e harmonioso desenvolvimento de sua personalidade, deve crescer no seio da família, em um ambiente de felicidade, amor e compreensão (...)”

(Preâmbulo da Convenção Sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas)